sexta-feira, 31 de outubro de 2008

O que te limita?:::


Certa vez ouvi uma frase e achei muito interessante:”Medo é fé no inimigo.”
No primeiro contato que tive com essa afirmação não dei muita relevância, mas logo em seguida percebi que ela significava muito e que no fundo queria dizer que a nossa limitação depende de onde está a nossa visão.
Quando somos crianças temos medo de tomar banho de mar para não sermos levados pela onda e deixamos de experimentar uma das mais belas maravilhas naturais, na adolescência temos medo de ser autênticos na escola com receio de não sermos aceitos como de fato somos e deixamos de afirmar a nossa identidade e compartilhar do nosso melhor lado.
Chegando a idade adulta escolhemos o curso universitário que não queremos fazer por medo de não nos encaixarmos no mercado de trabalho e ou até mesmo de decepcionarmos os nossos pais e lá vamos nós trocando música por medicina,dança por direito e educação física por economia.
Todos esses exemplos já seriam suficientes para percebermos nossa limitação e decidirmos dar um passo à frente, mas não muito convencidos ainda entramos num relacionamento e escolhemos aquele ou aquela que deveria ser o par ideal até a morte e por pura conveniência,motivados pelo velho companheiro chamado medo de errar na escolha... Escolhemos a partir de convicções de outros e o fim certamente não será muito bom.
Diante de tudo isso eu pergunto: O que te limita? Você ou os outros? Onde está a sua visão?Nos seus sonhos e convicções ou no seu inimigo?
Não esqueça; medo é fé no inimigo e enquanto estivermos olhando para a direção errada não romperemos.
Tudo é possível ao que crê e quem olha pra cima tem visão de conquista, pois “toda boa dádiva e todo dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes em quem na há mudança ou sombra de variação”.
Bom fim de semana!!

Naza::::

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Fortis! Fortia! Força!


"Da expressão latina tardia fortia, derivada de fortis. Aliás, fortia, no latim clássico, era uma expressão poética relativa à força moral, à quilo a que hoje damos o nome de fortaleza, sendo assumida, depois pelos pensadores cristãos nesse sentido. Só depois passou a significar força física. Curiosamente, aquilo que hoje dizemos como força, dizia-se, em latim, virtus, donde veio a nossa expressão virtual, como a causa que produz um determinado efeito. Força, neste sentido, é a causa, a acção de um ente material capaz de alterar o estado de repouso ou de movimento de outro ente material. Tudo aquilo que é capaz de produzir ou alterar um movimento. Paradoxal evolução semântica, onde anterior virtus latina, de vis, isto é, a força física, deu em força moral, e onde a fortia, a força moral, com o actual sentido de virtude, deu em mera força física. Talvez porque violentia vem de homem, do radical de vis, viris. Porque virtus, era a qualidade própria do homem, do viril, isto é a coragem, que evoluiu para a habilidade daquele que é virtuoso."
Diante de todas essa explicações eu lanço a pergunta: De onde vem a sua força? E para embasar essa pergunta quero usar um pouco da historia do lendário rei Davi um homem que ficou conhecido pela sua força, inteligência e destreza para a guerra.
A Bíblia diz no livro de I Crônicas que Davi tornava-se cada vez mais forte, porque o Senhor era com ele.
Se hoje o rei Davi estivesse vivo, acredito que ele não titubearia em dizer que a sua força vinha de Deus, pois ele reconhecia que diante de tantas fortalezas e batalhas a sua força física não o teria levado a tantas vitórias.
Talvez sejamos “Davis” no principio da sua história; Estatura baixa, sem conhecimento de guerra e desacreditado pelas pessoas, mas não obstante a isso nada o impediu de receber a verdadeira força que é capaz de produzir e alterar o movimento.
Diante de grandes homens ele era apenas Davi o pastor de ovelha, mas diante de Deus se tornou Rei Davi o homem que marcou uma nação e foi capaz de comandar exércitos de valentes.
Podemos todas as coisas em Deus e Ele nos enche de Exousia, poder com autoridade para romper, conquistar e vencer.
“Posso todas as coisas naquele que me fortalece.”

::::Por Naza Souza::::

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Leão da tribo de Judá::::



E disse-me um dos anciãos: Não chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, que venceu, para abrir o livro e desatar os seus sete selos.
Ap.5:5


Apenas leia e medite nesse texto, pois certamente você terá grandes revelações e não haverá dúvidas de que o Senhor é por nós.

Naza::::

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Até quando esperar::::


Encerro a semana com uma matéria que acredito ser refrigério para os corações de muitos de vocês.
Não importa o que você está esperando ou a quanto tempo espera que se finde essa busca, pois o mais importante de tudo é saber que Deus está no controle.
Bom fim de semana e super beijo no coração!!
:::Naza:::



As ânsias e aflições do dia a dia consomem cada vez mais rápido a curta trajetória humana na Terra. “Viver intensamente”, antecipar as fazes da vida, realizar precocemente só leva à decepção e ao fracasso. O homem dos nossos dias está refém da busca desesperada por felicidade e realização. A Palavra de Deus, no livro de Provérbios capítulo 10, verso 27, nos ensina que "o temor do Senhor prolonga os nossos dias de vida, mas os que o ignoram terão os anos abreviados".

A longevidade (vida longa) e felicidade (realizações) são aspirações legítimas, mas precisam de um fundamento sólido para se basearem, do contrário desmoronam-se ao primeiro sinal de dificuldade. Transformam-se em ressentimento, ódio e vingança se não estão baseados em Deus e na sua Palavra. Não é uma questão meramente religiosa ou de credo, mas a mais importante experiência que um ser humano pode experimentar é a de “deixar-se conduzir por Deus ”. Falo de uma entrega total do controle de nossas vidas ao autor delas: Deus. Só então experimentaremos o verdadeiro sentido da vida e jamais atentaremos contra ela, pois é um dom de Deus. Olhe o que a Bíblia nos diz sobre vivermos orientados por Deus: “[...] filho meu, não te esqueças dos meus ensinos, e o teu coração guarde os meus mandamentos. Porque eles aumentarão os teus dias, e te acrescentarão anos de vida e paz [...]” (Pv 3.1-2) a vida que emana de Deus é plena e não precisamos buscar em nenhum outro lugar nada para completá-la e passamos a ser comunicadores desta vida a outros. Em um momento de crise interior o salmista diz a si mesmo: “porque estás abatida oh minha alma? Porque te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei. ” (Sl 42.5).

As tempestades interiores, os traumas, as rejeições, as traições etc, são acalmadas e banidas de nossas almas quando as compartilharmos com o Senhor. O que você espera: um marido, uma esposa, filhos, libertação de vícios, prosperidade, confirmação ministerial ou outras coisas? Em Deus você encontrará a resposta que procura, não se precipite, não tente andar no escuro, espere em Deus, Ele é fiel e conhece suas necessidades, Ele vê suas lágrimas, Ele o ama. “Há tempo para todo o propósito debaixo do céu”, disse Salomão no livro de Eclesiastes, capítulo 3, verso 1, isso significa que Deus está no controle e que no devido tempo a benção dele chegará a você, nem antes e nem depois mas no devido tempo.

Esperar soa como algo tão doloroso para nós seres humanos, por isso temos colhido tantas dores e tantos ais após cada escolha errada. “Clama a mim e te responderei”, diz a Bíblia no livro de Jeremias, capítulo 33, verso 3. Deus quer ouvir você, fale com Ele, use suas palavras como se você estivesse falando com alguém que pode entende-lo.

Quem espera em Deus não fica preso aos ponteiros do relógio, não conta os dias com ansiedade, não dá lugar a insônia, pois Deus é fiel e poderoso para cumprir a sua Palavra. Jesus é o caminho para a liberdade. Ele quebrou as portas do cativeiro para que você não fique refém do medo.

:: Por Pr. Peter Max; Portal Lagoinha::::

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

:::::Vinho Bom:::::


Disse-lhes Jesus: Enchei de água essas talhas. E encheram-nas até cima.
E disse-lhes: Tirai agora, e levai ao mestre-sala. E levaram.
E, logo que o mestre-sala provou a água feita vinho (não sabendo donde viera, se bem que o sabiam os serventes que tinham tirado a água), chamou o mestre-sala ao esposo,
E disse-lhe: Todo o homem põe primeiro o vinho bom, e, quando já têm bebido bem, então o inferior; mas tu guardaste até agora o bom vinho.
Jesus principiou assim os seus sinais em Caná da Galiléia, e manifestou a sua glória; e os seus discípulos creram nele.
João 2:7-11

Hoje eu compartilho com vocês, algo que Deus ministrou ao meu coração a partir da leitura desse texto e não é o que comumente ouvimos sobre milagres, mas sim como Deus faz um milagre acontecer.
Se observarmos o que o mestre sala fala ao provar o vinho; ”Todo homem põe primeiro o vinho bom...,mas Tu guardaste até agora o bom vinho.”
Percebemos a ação de Deus no tempo certo, tempo determinado para a manifestação da sua glória em nós.
Quando oramos para Deus mover e mudar algum quadro, geralmente esperamos que Ele faça no momento em que queremos ou achamos ser o mais ideal, mas como Ele não é um homem comum e não faz como todo mundo faz, deixa o melhor para o final, no momento em que nós achamos que não vai mais acontecer.
E quando todo vinho está no fim e toda nossa fé e convicção de que o milagre vai chegar já estão se esvaindo, lá vem o Deus Todo Poderoso nos surpreendendo e dizendo encham as talhas e podem provar, pois não vai ser o que costumeiramente vocês bebem. Hoje faço acontecer na sua vida e libero o melhor vinho para você.
Tenho escutado muito uma frase que não sei de quem é, mas quero compartilhar com vocês que é a seguinte: ”Deus não é mágico Ele é construtor”
Creio que Deus constrói em nós a capacidade de receber o milagre no momento certo, pois sendo ele o arquiteto e administrador de tudo, nada sai ao seu controle, mas é necessário que aprendamos a compreender que Ele não faz como qualquer homem faz.
Que as nossas talhas sejam cheias e que o vinho bom seja derramado!

:::Naza Souza:::

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

:::::::::::::Meditação:::::::::



Gente, estou tão preocupada com a falta de interesse pela leitura bíblica e muito mais pela falta de meditação nela,pois entendo que meditar vai além de ler, pois quando meditamos é como se cada palavra entrasse no nosso ser e gerasse vida.
"Lâmpada para os meus pés é a Tua palavra e luz para os meus caminhos." é um dos textos mais curtos,porém muito significativo da palavra de Deus, pois ele nos reporta ao que de fato a bíblia deve ser para nós.
Espero que o texto a baixo nos faça desejar mais dessa palavra.
bjos!!

::Naza::



“Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará.” (Salmos 1:1-4)

Israel vive um grande momento. Momento de festa, de alegria, de reflexão, de terminar e de começar novamente a leitura da Torah – o Pentateuco, as cinco leis de Moisés. Para nós, cristãos, este também deve ser um momento reflexivo, afinal cremos que essa Nação é o relógio pelo qual nos guiamos e nos movemos. Celebramos as Festas Bíblicas e buscamos cumprir todos os princípios estabelecidos por Deus.

Sabemos que, infelizmente, muitos lêem a Torah por religiosidade, sem entendimento. De igual forma, muitas vezes, essa tem sido a realidade da Igreja de Cristo. Não são poucos os que têm lido a Palavra sem compreendê-la. Outros, ainda, perderam, há muito, o prazer de meditar na Lei do Senhor. Alguns até fazem alvo de ler a Bíblia toda quando inicia um novo ano, porém, os desafios do dia-a-dia não lhes permite conciliar vida espiritual com vida secular.

Neste ano de 2008, que ainda restam dois meses para acabar e você pode estar se sentindo triste por mais uma vez ter-se prometido em ler a Palavra e não conseguiu, queremos oferecer uma solução: ainda é tempo de começar. Acompanhe o plano de leitura bíblica anual e não se prenda a datas ou tempos. Deus o abençoará e honrará o propósito do seu coração.

Comece agora mesmo e não pare, mesmo em meio aos desafios. Marque cada capítulo que você ler. Arrume um tempo de folga no trabalho ou ao acordar ou, ainda, antes de dormir. Enfim, o importante é que você leia a Palavra de Deus que é lâmpada para os seus pés e, com certeza, sua vida nunca mais será a mesma. Prepare-se para crescer no Senhor e fazer uma colheita no sobrenatural.

Feliz leitura bíblica.
Extraído do site do MIR:::

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

:::::Nunca Desafie Deus!!:::::



Hoje,trago um texto curto para você ler e refletir.
Bom Fim de semana e Carpe Diem!!
::::Naza:::




Ele era o maior objeto móvel construído pelo homem até então. Seu comprimento era equivalente a três campos de futebol e de acordo com o seu construtor nem Deus o afundaria. O gigante Titanic acabou por colidir com um iceberg em 14 de abril de 1912, matando 1.521 de seus 2.227 passageiros.

Ao dar entrevista a uma revista americana em 1966, o cantor John Lennon (então Beatles) disse: "O cristianismo vai acabar, vai encolher, desaparecer. Eu não preciso discutir sobre isso. Eu estou certo. Jesus era legal, mas suas disciplinas são muito simples. Hoje, nós somos mais populares que Jesus Cristo". Lennon foi baleado por um dos seus fãs e o cristianismo está aí.

Também aqui no Brasil, um presidente já eleito disse a seguinte frase antes de assumir a presidência: “Agora nem Deus impede que eu suba a rampa do planalto”. O autor da frase, Tancredo Neves, faleceu antes de colocar os pés na rampa do planalto.

Poderíamos aqui listar vários outros exemplos de pessoas que desafiaram a Deus e que “pagaram” por isso, como Marilyn Monroe, Brizola e Bon Scote (ex-vocalista do conjunto AC/DC), mas vamos nos ater a um fato curioso que aconteceu nas últimas eleições.

O deputado estadual Theodorico Ferraço, candidato tradicional a prefeito na cidade de Cachoeiro de Itapemirim, ES, afirmou dias antes da eleição, certo da vitória: "Eu tenho uma faixa de 42% dos eleitores que só Deus tira". Resultado? O seu concorrente, o deputado estadual Carlos Casteglione, que praticamente não teve padrinhos, conseguiu romper um revezamento político de lideranças tradicionais que desde a década de 70 tomavam conta da cidade.

É preciso pensar bem antes de falar. Realmente "o poder pertence a Deus" (Sl 62.11).

• Por Fernanda Brandão Lobato, assistente editorial da Revista Ultimato::::.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

:::::::A Sociedade dos Sem-anel:::::::



Hoje compartilho com vocês de uma questão que vivo e que sei que muita gente vive também, mas esse texto é uma das provas que podemos e devemos viver bem cada fase das nossas vidas.



É impressionante como nossas vidas são diferentes e ao mesmo tempo como nossas experiências e perspectivas compartilhadas sobre estar solteiro nos ajudam a preencher nossas lacunas.
Uma viúva de 62 anos, dois rapazes de 20 e poucos anos, uma mulher de 40 anos que nunca se casou e uma moça de 27 anos como porta-voz para a pureza sexual. Não, esta não é a chamada para um reality show de namoro na televisão. É uma lista de algumas pessoas que conheci nas últimas semanas. Em todos estes encontros, fiquei impressionada com o quanto nossas vidas são diferentes e ao mesmo tempo quão bem nossas experiências e perspectivas compartilhadas sobre estar solteiro nos
ajudaram a preencher nossas lacunas.
A jovem de 27 anos e eu trocamos os nomes de nossas comédias românticas favoritas e conversamos sobre lidar com a possibilidade de nunca nos casarmos. Os jovens
solteiros e eu conversamos durante uma aula na igreja sobre como pode ser difícil para um solteiro se sentir parte de uma comunidade. A mulher de 40 anos e eu conversamos sobre a gradativa mudança de nossas expectativas ao longo dos anos e a alegria de sermos tias. A viúva de 62 anos e eu choramos juntas ao relembrar a perda de seu maravilhoso marido há apenas 2 anos e tentei encorajá-la em sua nova jornada que trouxe medo e surpresas ao retornar à vida de solteira.
Admito que gosto muito de conhecer novas pessoas: solteiras ou casadas. Amo a
forma como interagem com outros que tiveram uma caminhada diferente da
minha, o que amplia meu olhar e paradigma. Mas há algo especial que
acontece quando, no meio de nossas apresentações, a pessoa que você
cumprimenta e você mesmo percebem que ambos são solteiros. De repente,
compreendemos que estamos lendo o mesmo roteiro. As personagens e o
local podem ser diferentes, mas muitas questões do roteiro são idênticas ou parecidas. Também percebi que grande parte do nosso vínculo especial é proveniente de nossa dor compartilhada. Conhecemos as mesmas frustrações, solidão, expectativas e medos sobre o futuro.
Sabemos que por trás do sorriso acolhedor, a pessoa que conhecemos
também compartilha dos mesmos ferimentos neste mundo caído. E nestes
encontros significativos experimentamos Deus trazendo beleza das
cinzas, alegria de nossa dor (Isaías 61.3).
Sempre dei ênfase e valor à importância que nossos amigos solteiros têm em nossa
vida. Há pouco tempo fui relembrada de seu papel essencial quando uma
amiga solteira cuidou de mim em uma noite após um dolorido término de
namoro. Quando ela ouviu o que acontecera, chegou à porta da minha casa
com chocolates e um filme de comédia (uma comédia que não era
romântica, o que é difícil de achar!). Ela ouviu meu lamento, me
consolou e compreendeu, pois já havia passado por uma situação idêntica
no ano anterior. Como isso já havia acontecido com ela, compreendia a
dor de perder alguém que amava, de retroceder à estaca zero. Muito do
que eu sentia não precisava explicar, pois esta irmã solteira
simplesmente sabia. E, conhecendo os sentimentos, compartilhou da minha
dor, eventualmente tornando-a mais leve.
Também aprendi que ser real e autêntico tem muito a ver com a possibilidade de experimentar todas as bênçãos da sociedade dos sem-anel. Cada vez que falamos sobre as dificuldades de se estar solteiro – as solitárias tardes de domingo, os
convites de casamento de pessoas dez anos mais jovens do que nós, a
centésima vez que ouvimos a pergunta: “Por que você não é casado?”, sentir saudade de alguém que nem conhecemos – com alguém que compreende, não estamos mais sozinhos quando estes momentos chegarem novamente. Cada vez que mostro essa ferida para algum de meus irmãos ou irmãs, meu fardo é compartilhado e torna-se mais leve. De repente, quando recebo mais uma pergunta insensível sobre
estar solteira, meus amigos solteiros estão comigo em espírito, rindo do absurdo deste questionamento.
É claro, se estamos falando apenas dos momentos difíceis, estamos compartilhando com nossos amigos e conhecidos apenas metade da experiência de estarmos solteiros. Não quero que meus amigos solteiros sejam apenas amigos para as horas difíceis e não quero que minha fala desta fase da vida seja negativa, pois eventualmente só a sentirei como negativa. É por isso que nas últimas semanas me diverti tanto ao falar sobre a alegria de ser tia e também da realidade – às vezes deliciosa – de pensar que se Deus tem um marido ou esposa preparado para nós no futuro, ainda teremos a
experiência do primeiro encontro, do pedido de namoro, da primeira vez que andamos de mãos dadas, do primeiro beijo. Uma amiga solteira compartilhou sobre abrir um negócio sozinha e o medo que esta nova empreitada apresenta caso ela falhe, uma vez que não terá ninguém para cuidar dela caso isso aconteça. Mas conhecendo o risco e admirando sua coragem, pude encorajá-la nesta aventura solitária. Adoro poder sair
com amigos solteiros para jantar após o trabalho, decidir na hora se queremos assistir ao nosso programa preferido na casa de alguém ou ficar ao telefone.
Talvez uma das maiores bênçãos que podemos oferecer uns aos outros na comunidade de solteiros é ajudar na transição desta fase da vida. Seja devido ao divórcio ou a morte do cônjuge, qualquer questão que force alguém ao nosso time de solteiros é
algo dolorido. E essas pessoas precisam de nossa empatia, segurança e amizade conforme sofrem essa completa e súbita mudança de vida.
A viúva com quem conversei recentemente me contou sobre sua tristeza e seu luto, além da surpresa de estar repentinamente de volta ao grupo dos solteiros em sua idade e pude me relacionar com seus desafios e dúvidas até agora, além de contar a ela sobre experiências boas que ela ainda viveria nesta fase. Foi gratificante poder dizer: “Você pode fazer isso!”, porque dividindo este encorajamento e a verdade, sou
relembrada de que eu também posso viver isso.
Como solteiro, eu me atreveria a dizer que é nossa responsabilidade ajudar essas pessoas em sua dor e caminhar com elas nessa enorme transição. Que razão excelente
para viver uma vida solteira abundante e completa e ter conversas abençoadoras freqüentes, e ser capaz de reassegurar a essas almas que sofrem na fase de solteiros, isso é uma tarefa nobre!
E sobre a diversidade entre os solteiros, desde os jovens solteiros de 20 e
poucos anos, os solteiros de 30 e poucos anos que têm seus relógios biológicos a ponto de explodir, os pais solteiros de 40 anos, os divorciados de 50 anos, os viúvos de 60: isso me lembra da forma como o corpo de Cristo deveria funcionar. Apesar de compartilharmos o status de solteiros e isso ser nosso elo, nossas diferentes caminhadas através dessa fase podem trazer grande riqueza. Posso me beneficiar do
romantismo dos jovens de 20 anos, ouvir as lições de quem passou por um divórcio, enxergar como é a vida de um solteiro que tem anos a mais do que eu. Fazendo isso, funcionamos como um corpo de muitos membros, usando nossas experiências únicas e nossos dons para abençoar o todo, conforme descrito em Romanos 12.
Ao funcionarmos como corpo, podemos ser parte da verdade da qual sempre me senti excluída como solteira, mas percebi que certamente é direcionada também para nós da sociedade dos sem-anel: “Um homem sozinho pode ser vencido, mas dois conseguem defender-se. Um cordão de três dobras não se rompe com facilidade”
(Eclesiastes 4:12).


:::Extraído do site Cristianismo Hoje::::

terça-feira, 14 de outubro de 2008

A espiritualidade da vergonha


Hoje o texto foi compartilhado pela minha prima Bebel(rs..), a menina bailarina que chegou de BH.
Aconselho que vocês leiam, pois o texto é uma bomba santa.
Bjocas""



Na sociedade moderna, a tolerância transformou- se na maior de todas as virtudes. Aceita-se tudo, não se critica nada. O que mais me preocupa não é a capacidade de compaixão e paciência que a tolerância produz em nós, mas a ausência, cada vez maior, de valores e princípios absolutos que nos ajudam a separar o justo do injusto, o certo do errado.
O sociólogo francês Gilles Lipovetsky, em seu livro “A Sociedade Pós-Moralista”, descreve assim a tolerância na cultura moderna: “A tolerância adquire uma maior fundamentação social não tanto pelo fortalecimento da compreensão dos deveres de cada um perante o próximo, mas em razão de uma nova dimensão cultural que rejeita os grandes projetos coletivos, exaurindo de sentido o moralismo autoritário, diluindo o conteúdo das discussões ideológicas, políticas e religiosas de toda a conotação de valor absoluto, orientando cada vez mais os indivíduos rumo à sua própria meta de realização pessoal”. Ou seja, a ausência de uma consciência coletiva, a rejeição a qualquer verdade que seja absoluta e a busca pela realização pessoal geram uma forma perigosa de tolerância.
Entretanto, o perigo da rejeição a uma verdade absoluta está no fato de que ser tolerante hoje implica, necessariamente, não julgar, não ter mais critérios que separem o bem do mal, o justo do injusto; e, uma vez que não julgamos mais, poucas coisas nos chocam ou abalam e, quando o fazem, é por pouco tempo. Vivemos um estado de normalidade caótica, de paz frágil, de tranqüilidade tão relativa quanto os nossos valores.
Na oração de confissão de Daniel há uma declaração que vem se tornando cada dia mais rara entre nós: “A ti, ó Senhor, pertence a justiça, mas a nós, o corar de vergonha” (Dn 9.7). Isto não acontece mais. Somos demasiadamente tolerantes para “corar de vergonha”. Mesmo diante de fatos trágicos e deploráveis que vemos todos os dias, o máximo que conseguimos é uma indignação passageira. Porém, é a possibilidade de corar de vergonha que não me permite rir da corrupção, achar normal a promiscuidade, conviver naturalmente com a maldade e a mentira, ou, ainda, achar graça da injustiça.
Vivemos numa cultura que se orgulha do pecado, glamourizando- o através dos meios de comunicação, fazendo das tribunas públicas um palco de mentiras, organizando marchas para celebrá-lo, rindo da corrupção, exaltando a esperteza. E ninguém fica corado de vergonha.
Daniel contrasta, de um lado, a natureza justa de Deus e, de outro, a corrupção e a injustiça do seu povo. Ele só é capaz de fazer isto porque sua ética e moral estão ancoradas em verdades absolutas sobre as quais não pode haver tolerância. A conclusão a que ele chega é que, diante da justiça divina e do quadro trágico de um povo que se orgulha de sua maldade, o que sobra é o “corar de vergonha”.
Ele nos apresenta aqui a importância de uma vergonha saudável e essencial na preservação da dignidade humana e espiritualidade cristã. A vergonha aqui é a virtude que nos ajuda a reconhecer nossos erros, limitações, faltas e pecados porque ainda somos capazes de perceber que existe algo melhor, mais belo, mais sublime, mais nobre, mais justo, mais santo e mais humano pelo qual vale a pena lutar. A vergonha nos impõe um limite. É por isto que o caminho para o crescimento e amadurecimento passa pela capacidade de ficar corado de vergonha diante de tudo aquilo que compromete a justiça e a santidade. No caminho da santidade lidamos com o amor, verdade, bondade, justiça, beleza, entrega, doação e cuidado. A falta de vergonha nos leva a negar este caminho e optar pela mentira, manipulação, engano, falsidade, hipocrisia e violência.
“Corar de vergonha” é uma virtude que falta na experiência espiritual moderna, a virtude de olhar para o pecado que habita em nós, a mentira e o engano que residem nos porões da alma, a injustiça que se alimenta do egoísmo, a malícia que desperta os desejos mais mesquinhos, e se entristecer. Precisamos reconhecer que foram os nossos pecados que levaram o Santo Filho de Deus a sofrer a vergonha da cruz. Quando olhamos para a cruz e contemplamos nela a beleza e a pureza do amor, só nos resta “corar de vergonha”.

::::Ricardo Barbosa de Sousa:::

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Você é poço de águas doces


Bonjour!!
Quero compartilhar um pouco do que tem rolado nas ministraçães em Jesusalém...
Se ainda não tivemos como ir até lá,vamos dar um jeito de trazer um pouco da benção para cá.
Bjos!!




“Depois fez Moisés partir os israelitas do Mar Vermelho, e saíram ao deserto de Sur; e andaram três dias no deserto, e não acharam água. Então chegaram a Mara; mas não puderam beber das águas de Mara, porque eram amargas; por isso chamou-se o lugar Mara. E o povo murmurou contra Moisés, dizendo: Que havemos de beber? E ele clamou ao SENHOR, e o SENHOR mostrou-lhe uma árvore, que lançou nas águas, e as águas se tornaram doces. Ali lhes deu estatutos e uma ordenança, e ali os provou. E disse: Se ouvires atento a voz do SENHOR teu Deus, e fizeres o que é reto diante de seus olhos, e inclinares os teus ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma das enfermidades porei sobre ti, que pus sobre o Egito; porque eu sou o SENHOR que te sara. Então vieram a Elim, e havia ali doze fontes de água e setenta palmeiras; e ali se acamparam junto das águas.” ((Êxodo 15:22-27)

Quando o povo de Israel saiu do Egito, eles experimentaram o milagre do mar aberto. Eles viram seus inimigos serem abatidos diante dos seus olhos. Todas as vezes que vencemos os inimigos temos motivo para uma dança nova.

Existem caminhos que Deus abre e somente o justo passa por ele. É um caminho de novidade. O caminho que Deus abre para filho dEle, o inimigo não pode passar. Faraó foi pegar carona no caminho que Deus abriu e foi destruído.

O caminho de livramento para você é caminho de cilada para o inimigo. Existem rotas de exclusividade. Ninguém passa por esse caminho a não ser os autorizados.

É por isso que avivamento não tem intervenção do diabo. O avivamento que você está entrando o diabo não pode entrar, nem atrapalhar. Avivamento é caminho de milagre. Nesse avivamento que você está entrando, você experimentará rotas de milagres.

Observe que quando Jesus enviou seus discípulos, de dois em dois, para evangelizar, eles entraram numa rota de milagres. Aonde eles chegavam, os milagres aconteciam e os demônios se lhe submetiam. Eles eram autoridade na geografia em que estavam.

Satanás, vendo isso, quis interferir. Jesus viu o momento em que Satanás descia como um raio para destruí-los, mas o Senhor o prendeu. Avivamento é caminho de milagres, é rota de Deus e o inimigo não poderá interferir neste avivamento que você entrou. Você sairá e levará a Palavra e muitos se renderão ao Senhor.

Deus destruiu o inimigo do povo hebreu, mas eles trouxeram um inimigo dentro deles, o pior inimigo que alguém pode carregar: a murmuração. A murmuração tem moradia na estrutura ruim do indivíduo.

A murmuração leva o líder e os liderados à cegueira. Eles ficam próximos da conquista, mas a murmuração os cega.

O povo hebreu tinha terminado de experimentar, de viver um milagre, de ver diante dos seus olhos o mar se abrir e os inimigos morrerem afogados. Eles dançaram, cantaram e celebraram ao Senhor por isso.

Mas, continuaram a andar por três dias e chegaram a um lugar onde não havia águas doces, apenas amargas, que eram como veneno. Na hora da primeira prova, o povo murmurou. O povo foi a Moisés murmurar e questionar o que haveriam de beber.

Moisés foi a Deus e o Senhor lhe mostrou uma árvore. O povo estava com sede, queria água e Deus mostra uma árvore. Entenda que para cada tipo de sede Deus mostra o que devemos beber.

Moisés entendeu a mensagem e cortou a árvore e a lançou nas águas, e as águas se transformaram em águas sadias, em águas doces. Depois disso, Moisés passou para o povo princípios e estatutos. Somente depois do entendimento aberto é que vieram os princípios. E os princípios nos levam à prova, porque seremos provados com relação àquilo que aprendemos.

Na prova você mostra quem você é. Mas eu creio que você é um guibor, um guerreiro aprovado. Deus prova a nossa obediência quando nos dá princípios. Deus provou o povo de Israel pelos estatutos que lhes deu. “Ali lhes deu estatutos e uma ordenança, e ali os provou.” (Êxodo 15:25)

Depois disso, chegaram a Elim, onde havia 12 fontes de água e 70 palmeiras. Ninguém recebe revelação, nem entra em lugar de fontes saudáveis debaixo do manto da murmuração.

Onde há murmuração, há reprovação do céu. Onde houver um povo grato e cheio de fé, estará a graça e a misericórdia de Deus. Um murmurador consegue reclamar até dos milagres de Deus. Mas a palavra instituída sobre nós é: em tudo, dai graças.

Um líder liberto da murmuração tem portas abertas. E a murmuração não se manifesta apenas através das palavras, do que você fala, mas também através das atitudes. Deus quer fechar a sua boca de murmuração e abrir a sua boca de graça.

Entenda que as experiências pelas quais você passa são para o seu proveito. Nenhuma experiência é desperdiçada por Deus. Deus não quer melhorar ninguém, Ele quer nos transformar radicalmente. Ele quer arrancar a essência ruim. Ele não quer que tenhamos nem palavras nem atitudes de murmuração.

Deus quer transformá-lo radicalmente, porque o inimigo interior é o pior inimigo que temos.

O inimigo, as doenças de alma, as dificuldades do dia-a-dia querem tomar sua boca emprestada para a murmuração, mas você é profeta de avivamento. Deus vai remover a murmuração, porque Jesus é a árvore da vida. Jesus mora em você e você é um poço de onde deve sair águas de vida, águas doces.

Se Deus começar a mexer no poço que é você, o que sairá daí? No dia-a-dia, o que você jorra? Quando Jesus entra como árvore de vida, Ele não deixa metade amargo e metade doce. Deus quer fazer jorrar de você água da vida. Por isso, o poço amargo se tornará doce.

Você pode ter dançado o milagre há pouco tempo e logo depois murmurar contra Deus. Como esquecer um milagre tão rápido? Deus abriu o mar, afogou os inimigos, o povo dançou e logo depois murmurou!

Será que o mesmo Deus que fez tudo isso não poderia fazer chover? Ou não poderia fazer nascer uma fonte de água doce? Por que eles precisavam murmurar? Por que hoje murmuramos, mesmo depois de termos visto e vivido tantos milagres?

Deus quer remover a água amarga da nossa vida. Somos fonte de água doce e não de murmuração. Até quando seremos águas amargas? Deus reprova poços amargos, porque não servem para alimentar ninguém.

Geralmente o amargo vence o doce, mas, na sua vida, o milagre será estabelecido e transformará seu interior radicalmente. Jesus é a árvore da vida e Ele mora em você. Ele é mais poderoso que toda a amargura do seu interior.

Peça ao Senhor que remova o corpo estranho da murmuração que está em você e que instale, verdadeiramente, a árvore da vida que o sara.

O que faz uma pessoa ser murmuradora são as enfermidades da alma. Mas, saiba que não se entra no deserto com a alma, mas com o espírito. Foi o Espírito Santo quem conduziu Jesus ao deserto e por isso Ele venceu.

Se você entrar no deserto com a alma, você será destruído. Se entrar pelo Espírito, será aprovado.

No deserto, você não precisa de sua alma doente, mas do seu espírito. Não se vence deserto com alma, com as soluções falhas da sua alma, mas andando no espírito.

Eu creio que Jesus é o Senhor da sua vida, mas há áreas que precisam ser vencidas. Se você se apegar a essa área ruim, você perecerá. Mas se você permitir que essas águas amargas saiam, você experimentará o que é andar em vitória.

Quando o povo deixou de murmurar, entrou em Elim, na solução. Quando você deixa de murmurar, sai do deserto difícil e entra no deserto da provisão, no deserto onde há fontes e palmeiras, no deserto onde há um tabernáculo.

Você deve ser como a palmeira no deserto que mesmo que tudo esteja seco ao seu redor, as suas folhas são verdes e seus frutos são aparentes.

Você tem como vencer a murmuração, porque Jesus está em você, Ele é a árvore da vida e o decreto sobre você é: “Eu sou o Senhor que te sara”.
Extraído do site do MIR

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Ser Mulher


UFA!!! Esse texto é de tirar o fôlego....
Um bom fim de semana para todas as mulheres que sabem ser MULHERES de verdade!!
Bjo!!

:::Naza:::


Tive dois impactos na minha vida em relação ao que é ser mulher. O primeiro se deu quando ainda morava na zona rural. Eu era pequena e já ouvia minha mãe dizer que menina não precisava ir à escola. Afinal, dizia ela, para quê aprender a ler e estudar se o papel da mulher resumia-se a ficar em casa cozinhando, lavando roupas e cuidando de crianças? Aquilo me marcou muito. Comecei a desconfiar que, pelo menos na ótica da minha mãe, era mais vantajoso ser homem. Mas, para minha felicidade, meu pai não pensava assim e decretou que seus filhos só sairiam da escola quando estivessem, ao menos, alfabetizados. Percebi, aliviada, que para ele meninos e meninas – e, por extensão, homens e mulheres – tinham o mesmo valor.
O segundo aconteceu muitos anos depois, na década de 1980. Já estava casada e com dois filhos, um menino e uma menina. Na época, os sermões em muitas igrejas giravam em torno da família e dos diversos papéis desempenhados no lar. Mas sempre que eu ouvia sobre as funções da mulher, sentia certo mal estar, cuja natureza não conseguia definir direito. Só percebia que era uma sensação de falta, mesmo tendo certeza de que, diante de Deus, a mulher é diferente do homem, mas não inferior.
O nobre, naqueles anos, era a mulher se identificar com a frase: “Sou esposa e mãe.” Eu não via nada de errado naquilo, afinal eu era casada e tinha filhos. Mas sentia falta de alguma coisa. Um dia, enquanto via minha filha de 10 anos brincando no gramado de casa, o nó se desfez. Olhei para ela e falei com meus botões: “E se ela não se casar? Ou se, mesmo casada, não gerar filhos?”
Naquela conversa entre eu e eu mesma, compreendi que realmente falta algo na identidade da mulher que vai além do estado civil e da capacidade biológica de gerar e criar filhos. Só que a sociedade está impregnada de mensagens desvalorizando e sugerindo que a mulher é inferior. Basta ver que a publicidade usa e abusa do corpo feminino e da sua sexualidade na divulgação de tudo quanto é produto. E muitas mulheres se submetem, muitas vezes inocentemente, a esta exploração sem se dar conta que estão cooperando com a humilhação, não apenas de si mesmas, mas de todo o gênero feminino. E o que dizer, então, das diversas situações degradantes a que as mulheres são submetidas em pleno século XXI?
Paul Tournier, psiquiatra suíço que muito influenciou os cristãos brasileiros, defendeu a idéia de que a mulher tem o sentido de pessoa muito mais apurado que os homens. Naturalmente, elas se inclinam mais para as pessoas, enquanto os homens, em sua maioria, se devotam mais às coisas. Ele compreendia que, se a mulher cumprisse sua missão, a civilização poderia ser curada de sua frieza e da indiferença com que trata os desprotegidos e indefesos. Na percepção dele, a mulher já provou do que é capaz, mas tem se submetido aos critérios masculinos, mesmo nos espaços por ela conquistados. Isto é, mostrou sua capacidade – mas deixou de lado a parte específica da sua identidade e passou a imitar o homem.
O valor da mulher é resgatado com o advento de Cristo. Deus se fez gente e dependeu de um útero para nascer neste mundo e de seios maternos que lhe dessem sustento. Em todo o ministério de Jesus, ele fez questão de aceitar e reconhecer o valor da participação da mulher. Ao longo de sua trajetória neste mundo, o Filho de Deus protagonizou vários episódios ao lado de mulheres. Ele curou uma mulher com hemorragia uterina, doença exclusiva do sexo feminino; ressuscitou uma menina; gastou tempo ensinando Maria de Betânia, que era solteira, mesmo que a lei judaica só permitisse o ensino para os homens; aceitou o presente e os gestos de gratidão da mulher tida por todos como prostituta; não julgou aquela que foi flagrada em adultério, e amorosamente ainda a convidou a uma mudança de vida; e não teve pudores em revelar-se como Messias à samaritana do poço, uma mulher discriminada não apenas por sua origem, mas também porque já estava em seu sexto relacionamento conjugal.
Diante do exemplo de Jesus, podemos reconhecer e acreditar no valor intrínseco da mulher pelo que ela tem de singular e único. Pelo potencial específico e inigualável que se expressa através da profissão, das habilidades artísticas, da atividade religiosa, do voluntariado e do envolvimento político – e também pelo seu desempenho no próprio lar, como companheira do homem e como mãe. E, embora a identidade da mulher não dependa exclusivamente do casamento ou da geração de filhos, é claro que a parceria conjugal e a maternidade podem acrescentar e enriquecer suas experiências de vida e contribuir para sua maturidade. Contudo, o valor da mulher pode e deve ser cultivado e desenvolvido independentemente de sua condição, pois ela, como todo ser humano, tem significado em si mesma como ser criado à imagem e semelhança de Deus.
O relato bíblico da Criação mostra que o Senhor delegou ao homem e à mulher a tarefa de cultivar e dominar a terra. Eu acho que, no plano divino, todas as decisões e atitudes humanas devem ser tomadas levando em consideração a ótica masculina e a feminina. Os dois gêneros precisam caminhar juntos – e aprender mutuamente. Os homens precisam considerar e dar espaço para a contribuição da mulher; e ela precisa apenas ser mulher!

:::EXTRAÍDO DO SITE CRISTIANISMO HOJE::::

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

:::::Meus Caçadores de Pipas!:::::


Quero usar o poster desse filme, para falar em poucas linhas sobre o valor da amizade.
Não sei quantos de vocês já o assistiu e por isso compartilharei um pouco dele com vocês, pois esse filme me emocionou muito e me fez refletir sobre 2 palavras:Amizade X Fidelidade.
O filme narra uma história de amizade entre dois amigos de infância, sendo que um dos amigos é empregado da casa do outro o que não os impede de cultivarem esse relacionamento,pois embora houvesse uma distância social, havia uma fidelidade e cumplicidade muito grande entre os dois.Tão grande que em um dado momento um dos garotos se deixa ser violentado por outros meninos, só para não entregar a pipa que o amigo tanto queria.
Bom, esse clímax do filme leva a uma futura separação desses dois amigos, contudo não os impede de permanecerem fieis um ao outro até o ponto de 20 anos depois um vir a tomar conta do filho do outro; O que me lembrou muito da história bíblica de Jonatas e Davi.
Sei que assistindo o filme vocês vão entender melhor, mas o que quero deixar registrado aqui hoje é o valor da verdadeira amizade e o quanto é importante sermos fieis aos nossos amigos, mesmo que nem sempre eles sejam fieis a nós.
Amigos são presentes que temos o prazer de escolher....
Eu tenho os meus e me alegro muito pela vida deles.
E como diz uma frase marcante do filme:Por você eu pegaria essa pipa mais de mil vezes..."
Dedico esse post hoje a todos os meus verdadeiro amigos e verdadeiros caçadores de pipas, que esquecem das sua próprias pipas para caçarem as minhas.
"Amigo é o fruto de um amor infindo
que inebria e emociona sempre sincero."
Naza

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

COMO ANDA A SUA ESPIRITUALIDADE?


Gente, não se assuste com o tamanho do texto.Vale a pena ler.

Falar de espiritualidade neste mundo do século XXI é falar de um tema cuja relevância salta aos olhos. Diante de uma sociedade faminta por significado existencial, sedenta pelas coisas da alma humana e cada vez mais curiosa sobre Deus, é fundamental que a Igreja de Cristo não se furte a ensinar e pregar as Sagradas Escrituras. Na verdade, isso sempre foi necessário desde a proclamação do célebre “Ide” – mas há hoje uma urgência contemporânea pela anunciação das boas novas do Evangelho, porque somos cercados por “espiritualidades” que, ignorando a pessoa de Jesus, desenvolvem-se a partir das muitas e variadas experiências de cada um. Sabemos que o Espírito Santo, ao longo de toda a Bíblia, fornece ao homem o mapa da verdadeira espiritualidade. As histórias que ela conta nos convidam a um outro mundo que não o nosso – um mundo maior que nós mesmos. As histórias bíblicas nos convidam ao mundo da criação, da salvação e da bênção de Deus.
Evidentemente, todo o cânon sagrado é um texto integral – mas o evangelho de Marcos, o segundo livro do Novo Testamento, tem certa primazia. Afinal, ninguém nunca havia escrito um evangelho cristão quando Marcos escreveu o dele. Com isso, criou um novo gênero. Sua forma de escrever que logo se tornou fundamental e formativa para a vida da Igreja e do cristão. Isso veio contrastar com a preferência antiga pela criação de mitos, prática que reduzia os humanos a meros espectadores do sobrenatural. Também vai de encontro à predileção moderna pela filosofia moral, concepção que nos torna responsáveis por nossa própria salvação.
A história narrada no evangelho segundo Marcos é o relato verbal da realidade que, como seu assunto – a Encarnação – é, ao mesmo tempo, divina e humana. Ela revela algo que jamais concluiríamos por nossa própria observação, experiência ou suposição; e, ao mesmo tempo, nos envolve, colocando-nos na ação como receptores e participantes, sem jogar para nós a responsabilidade de fazer tudo dar certo. As implicações disso para nossa espiritualidade são enormes, já que a forma, por ela mesma, nos protege das duas principais práticas que levam a pessoa a se afastar do caminho certo: a de viver como espectador leviano dos fatos, exigindo sempre atrativos novos e mais exóticos vindos do céu; ou como moralista ansioso, aquele que toma sobre seus ombros todas as cargas do mundo. A própria forma do texto molda em nós reações que tornam muito difícil sermos simples espectadores ou moralistas. Não estamos diante de um texto que podemos dominar. Pelo contrário – somos dominados por ele.
A espiritualidade é a atenção que damos à alma, ao mundo interior invisível de nossa vida – um mundo que é a essência de nossa identidade, esta alma à imagem de Deus que engloba toda nossa individualidade e glória. A espiritualidade pode parecer uma coisa maravilhosa, mas vinte séculos de experiência cristã diminuíram bastante o entusiasmo que ela outrora provocava. E sua prática não se mostra tão maravilhosa. Olhando para nossa história, não nos admiramos ao verificar que a espiritualidade costuma ser vista com desconfiança, quando não com hostilidade declarada. Isso acontece porque, na prática, e com muita freqüência, ela se transforma em neurose. Em nossos dias, temos visto a espiritualidade – ou uma suposta espiritualidade – descambar para o egoísmo, principalmente quando vira mera pretensão.
Mas como isso pode acontecer? A resposta é simples: isso acontece quando nos afastamos da história do Evangelho de Cristo e adotamos a nossa própria experiência, e por quê não dizer, a nós mesmos como elemento fundamental e autorizado da espiritualidade. Passamos a fazer a exegese em nós mesmos como se fôssemos textos sagrados. Não jogamos o Evangelho fora; contudo, ele fica na prateleira e pensamos que lhe conferimos honra consultando-o de vez em quando, como uma obra de referência indispensável. Por outro lado, nossos orientadores espirituais nos ensinam que somos seres gloriosos e almas preciosas. Somos levados a acreditar que nosso anseio pela santidade, bondade e verdade é magnífico. Mas a espiritualidade não está em nós mesmos, pois o próprio Deus revelou que ela está em Jesus. Como em tudo nesta vida, espiritualidade é coisa que se aprende – e o evangelho segundo Marcos é um texto didático para se entender o que é a espiritualidade.
Tomamos o texto e lemos a história de Jesus, uma história estranha. Na verdade, o evangelista conta muito pouco do que nos interessa em uma história. Não ficamos sabendo sobre Jesus praticamente nada do que queremos saber. Não há descrição da sua aparência; nada ali é dito sobre sua origem, sobre quem eram seus amigos. Informações sobre a educação que recebeu, ou sobre sua família, são inexistentes. Fica difícil avaliar ou entender uma pessoa sem esses dados. E também há muito pouca referência ao que o filho de José e Maria pensava e sentia, suas emoções e lutas interiores. Embora Jesus seja a pessoa mais citada, o texto é surpreendentemente reticente quanto a ele
A certa altura, porém, entendemos que se trata de uma história sobre Deus e sobre nós. Jesus é a revelação de Deus; então, quando nos defrontamos com ele, encaramos o que há em Deus. A narrativa abrange outros personagens, claro, e são muitos: os doentes, os famintos, as vítimas sociais, os excluídos. Mas Jesus é sempre o centro. Nenhum evento acontece e nenhuma pessoa aparece sem ele. Ali, Cristo subsiste tanto no contexto quanto no conteúdo da vida de todos. A espiritualidade, a atenção que dedicamos à nossa alma, transforma-se quando permitimos que o livro de Marcos dê forma a nossa prática. O texto nos ensina essa percepção: linha após linha, página após página, o conteúdo é sempre o mesmo: Jesus, Jesus e mais Jesus. Nenhum de nós é capaz de fornecer o conteúdo de nossa própria espiritualidade, pois ela nos é concedida por Jesus. O texto não dá margem a exceções.

A morte de Jesus – Lendo o texto do Evangelho conforme o escreveu Marcos, logo descobrimos que toda a história se canaliza para a narração dos acontecimentos de uma única semana da vida de Jesus – justamente a semana crucial da paixão, morte e ressurreição do Filho de Deus. E, dos três eventos, sua morte é apresentada com mais detalhes. Se nos pedissem para dizer com o menor número possível de palavras qual é o conteúdo do livro de Marcos, deveríamos responder: “A morte de Jesus”. A princípio, não parece um conteúdo muito promissor, especialmente para os que procuram um texto que os oriente na vida, capaz de alimentar a alma. Mas é assim. A história possui dezesseis capítulos. Nos oito primeiros, Jesus aparece vivo, passeando sem pressa pelas vilas e caminhos da Galiléia, levando vida às pessoas. De repente, bem na hora em que atrai a atenção de todo mundo, Marcos começa a falar sobre morte. Os oito capítulos finais de seu evangelho são dominados por palavras de morte.
O prenúncio da morte de Cristo assinala também uma mudança de ritmo. A narrativa, na primeira metade do livro, apresenta características de tranqüilidade e descreve os movimentos do Mestre em um ambiente quase idílico. Porém, isso muda diante da tragédia anunciada, a partir do momento em que Jesus dirige-se diretamente para Jerusalém, onde seria martirizado. Urgência e gravidade passam a caracterizar a narrativa. Muda a direção, o ritmo, o clima. Jesus é explícito em três ocasiões: ele irá sofrer, será morto e ressurgirá, conforme se lê, respectivamente, em Marcos 8.31; 9.31; e 10.33-34. E acontece a morte, descrita em seus horrores com detalhes e a precisão digna de um arguto observador. Nenhum outro acontecimento da vida de Jesus foi contado com tantas minúcias. Não há como duvidar da intenção de Marcos de deixar bem claro que o enredo, a ênfase e o significado de Jesus residem em sua morte. E o evangelista faz questão de definir este sacrifício como voluntário. Jesus não era obrigado a ir para Jerusalém; fê-lo por sua própria vontade. Explicitamente, concordou com sua própria morte. Logo, não foi um episódio acidental, tampouco inevitável. Ele aceitou a morte para que os outros pudessem receber vida – ou, conforme o texto, veio para “dar a sua vida em resgate por muitos”.
Sintomaticamente, cada um dos três anúncios explícitos da morte de Cristo é concluído com o anúncio da ressurreição. A história daquele evangelho, como um todo, se encerra com o testemunho da ressurreição. Isso não dá menor valor à morte, mas a torna muito diferente do que estamos acostumados a pensar. As idéias de tragédia e procrastinação são as palavras que caracterizam a atitude de nossa cultura diante da morte. Herdamos dos gregos esta visão trágica da finitude humana. Eles escreviam textos primorosos sobre mortes trágicas – vidas ceifadas por obra de forças grandes e impessoais, circunstâncias indiferentes ao heroísmo e esperança do ser humano.
Já a tentativa de procrastinar a morte ao máximo é legado da medicina moderna. Em nossa cultura, a vida é reduzida a batimentos cardíacos, circulação sangüínea, impulsos cerebrais. Como as pessoas só levam em conta sobre a vida o que a biologia pode estudar – sem enxergar sentido, espiritualidade, nem eternidade –, as tentativas de afastar, adiar e negar a morte são cada vez mais intensas. O detalhe é que não houve procrastinação na morte de Jesus. É necessário, portanto, irmos contra nossa cultura, permitindo que o vigoroso relato de Marcos molde nosso entendimento de modo a entendermos nossa própria morte dentro das ricas dimensões e relações da história de Jesus.

O asceta e o esteta – Bem no centro do evangelho segundo Marcos há uma passagem que pode ser considerada o cerne da espiritualidade do texto e consiste de duas histórias. Na primeira, Jesus chama os discípulos à renúncia, quando eles partem para Jerusalém. É a dimensão asceta da espiritualidade. Já o segundo relato, o da transfiguração de Cristo no Monte Tabor, fornece a dimensão estética dessa mesma espiritualidade. As histórias são cercadas, nas duas extremidades, por afirmações da verdadeira identidade de Jesus como Deus entre nós. Pedro afirma: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”. No final, uma voz vinda do Céu declara: “Este é o meu Filho amado. Ouçam-no!”. Era o testemunho humano sendo legitimado pela confirmação divina.
Essas histórias possuem uma conexão orgânica, um ritmo binário e uma teologia espiritual única. Elas reúnem os movimentos ascetas e estéticos, o sim e o não que atuam juntos no coração da teologia espiritual. O ascetismo aparece circunscrito nas palavras do Salvador, que são breves e diretas: “Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me” (Marcos 8.34). Fica evidente que Jesus vai a algum lugar e nos convida para irmos com ele. É um convite, sim, à renúncia. Sempre há um forte elemento ascético na teologia verdadeiramente espiritual. Seguir Jesus implica em não seguir nossos impulsos, apetites, caprichos e sonhos, pois tudo isso foi danificado pelo pecado. Seguir Jesus significa não seguir as práticas de procrastinação e negação da morte, mesmo em uma cultura que, pela busca obsessiva da vida sob a inspiração de ídolos e ideologias, acaba encontrando uma existência tão restrita e degradada que dificilmente merece o nome de vida. Mas a arte de dizer “não” nos deixa livres para seguir Jesus.
Na monumental obra escrita por Marcos, o esteta aparece ao lado do asceta. É o “sim” de Deus em Jesus. Pedro, Tiago e João o vêem transfigurado na montanha, em uma nuvem brilhante, na companhia de Moisés e Elias. Os discípulos viram a beleza da glória do Senhor, e é ela que acabamos por experimentar ao nos aproximarmos do Pai. Há sempre um componente estético forte na verdadeira teologia espiritual. Subir ao monte com Jesus significa deparar-se com uma beleza de tirar o fôlego. Permanecer na companhia dele é contemplar sua glória e escutar a confirmação divina da revelação nele. Aqui está o segredo do Jesus transfigurado. Ele é a forma da revelação, e a luz não cai do alto sobre essa forma, nem vem de fora – antes, brota de seu interior. A única reação adequada a essa luz é manter os olhos abertos para observar o que está sendo iluminado: adoração.
O impulso estético na teologia espiritual relaciona-se a treinar a percepção, isto é, aprender a apreciar o que está sendo revelado em Jesus. Não somos bons nisso, pois o pecado prejudicou nossos sentidos. O mundo, apesar de alardear a celebração da sensualidade, é implacável em anestesiar e esquecer o que é sentir, restringindo a estética ao que se pode encontrar em museus ou jardins. Nossos sentidos precisam de cura e reabilitação para se tornarem adequados a receber e responder às visões e aparições do Espírito Santo de Deus.Nosso corpo, com seus cinco sentidos, não é empecilho para a vida de fé. Nossa sensibilidade não é barreira para a espiritualidade, e sim, o único acesso a ela.
Marcos escolheu mostrar Jesus como a revelação de Deus e fez um relato completo da sua obra na salvação. Somos convidados a participar por inteiro da história de Jesus, e o evangelista nos mostra como fazer isso. Ele não se limita a contar que Jesus é o Filho de Deus; nem a nos dizer que nos tornamos beneficiários de sua expiação. Ele nos convida a morrer a morte de Jesus e a viver sua vida com a liberdade e a dignidade dos participantes. E eis aqui um fato maravilhoso – ficamos no centro da história, sem nos transformarmos nos seus principais protagonistas. Habitualmente, e os crentes sabem bem disso, sempre é perigoso o interesse do indivíduo em si mesmo. A obsessão com as questões da alma fazem com que Deus passe a ser visto como mero acessório da experiência pessoal. É preciso muita vigilância – e a teologia espiritual é, entre outras coisas, o exercício dessa vigilância.
Por isso o evangelho de Marcos é um texto básico para se entender a espiritualidade humana. Suas histórias sobre vida e morte, crucificação e ressurreição, nos mostram e nos ensinam sobre negação e afirmação. Mas não se limitam a isso. Também levam-nos adiante em fé e obediência, para a vida que só se completa, por fim no não definitivo e no sim glorioso do Jesus crucificado e ressurreto.
:::Extraído do Site Cristianismo Hoje::::

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

::::::Guardemos a confissão!::::::
















2008, Brasil... outro! 2010, o Brasil aos Teus pés!

“Retenham firmemente a confissão da esperança, pois aquele que fez a promessa é fiel para cumprir”. (Hebreus 10:23)

Não somos analistas de comportamento monetário, nem nos movemos pelo humor do mercado. Por isso, como Profeta de avivamento, que vela pela Palavra que o Senhor nos entregou, contrariaremos todas as vozes que se lançam nos céus do Brasil dizendo que estamos em uma crise na qual seremos abatidos.

Quero me precipitar nestes próximos 30 dias para dizer que encerraremos 2008 como nunca foi na nossa história, pois somos uma Geração Profética de grande relevância para trazermos as novidades de Deus para a Terra. Muito mais do que a unção profética, somos a Geração Sacerdotal que não se intimida com os discursos seculares.

Acreditamos na palavra liberada e nos decretos que os sacerdotes (Apóstolos) lançam sobre os céus que cobrem nossas cabeças (Levítico 27:12). Estabeleceremos novas insígnias nos pergaminhos que estão na nossa mente, para retermos com firmeza a confissão da esperança, pois o Deus que fez a promessa é fiel para cumprir.

Este é nosso TESTE e, mediante o que confessarmos, será exatamente a nossa colheita. Não temos como compartilhar com os pessimistas, que não conseguem ver um palmo à sua frente, por isso estaremos levantando-nos para um tempo de grande consolidação, pois seremos a antítese a esta tese. Somos da linha profética e, quando todos dizem ‘a seca continua’, estamos dizendo ‘a nuvem já está preparada para a grande chuva que cairá’. Sustente a linguagem, pois este é nosso teste.

A crise mundial não será subestimada, mas não compartilharemos com a confissão de derrotas com aqueles que não conseguem mudar a sua geografia com decretos favoráveis. Você, que desde 2000 tem construído um Brasil novo, sustente o que vem crendo e não deixe a erva daninha entrar na árvore da sua fé. “E tu não serás atingido.” (Salmo 91:7)

2008, Brasil... outro!
2010, o Brasil aos Teus pés!

Apóstolo Renê Terra Nova

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

::::::ALTOS E BAIXOS:::::


Bom dia Visitantes!!

Hoje só quero dizer que o mesmo Deus do passado é também hoje presente.
Bjo!!
:::Naza::

As palavras “monte” e “vale” são lidas muitas vezes na Bíblia. Hoje quero compartilhar com você um entendimento sobre essas palavras que tem trazido muita paz ao meu coração.
Já ouvi dizer que Deus está em quaisquer lugares e situações quando é buscado de todo o coração. Mas o texto diz que Ele será encontrado se buscado de todo o coração (Jr 29.13). Uma coisa é não ver Deus em algum lugar. Outra é Ele não estar ali. E eu tenho descoberto o óbvio: Eu posso não estar em condições de perceber a sua presença, mas Ele sempre está “aqui”.

Porque digo isso? Porque a humanidade enfrenta altos e baixos desde a sua criação. Tem sido assim na história da Igreja do Senhor e já o era com Israel muito antes. Tempos de fartura e tempos de fome. Tempos de descanso e tempos de maior perseguição. Tempos de conquistas e tempos de crises. Eclesiastes 3.1-8 nos dá aula sobre a diversidade dos tempos. Também em nosso relacionamento com o Senhor, vivemos tempos de fé vigorosa e tempos de fraqueza espiritual. Por toda a vida, em alguma área dela, nós estaremos subindo montes e descendo vales. Subindo de novo e descendo outra vez.

Quando está tudo “fluindo”, eu posso me alegrar com o agir do Deus dos montes. Mas quando nada parece fazer sentido, também posso me confortar com o Deus dos vales. O monte revela o poder de Deus (Ex 2.18). O vale, sua misericórdia (Sl 23.4).

A cada amanhecer nós contemplamos uma escada. Em algumas épocas ela nos convida a subir (Jacó em Peniel - Gn 28.12). Em outras, ela praticamente nos ordena a descer (Jeremias na casa do Oleiro – Jr 18.2).

Se nossas vitórias vêm pela mão de Deus para a sua glória, as aparentes derrotas e frustrações são permissões dele com propósitos específicos. Montes e vales são mérito ou permissão do Senhor.
A boa noticia é que a presença de Deus e o seu amor não estão presos a nada. Nem mesmo aos nossos pecados, apesar deles nos levarem para longe de sua presença. Pois, mesmo de longe, Deus vai continuar nos amando (Rm 8.31-39). O nosso Deus é Deus de montes e vales. Ele nos acompanha e sustenta em todo o tempo.

Jesus admirou a fé de um centurião (que creu numa cura por um só pensamento do Senhor, à distância - Mt 5.8-10) e também esteve ao lado dos discípulos no caminho de Emaús (tão mergulhados na decepção de sua morte que não o puderam reconhecer - Lc 24.13-32). Não quero com isso passar a mão na nossa cabeça e dizer que podemos viver de qualquer modo. De forma alguma vamos brincar com a graça!

Eu só quero confortar seu coração e lhe garantir que mesmo quando você se sentir num vale profundo, sem forças até para buscar a Deus, Ele estará contigo. E a intercessão do Espírito Santo (Rm 8.26) lhe dará forças para subir o monte outra vez.
Habacuque começou a orar no vale e terminou no monte (Hb 3). Creia que será assim conosco!

Carinhosamente em Cristo,

::Extraído:Site Lagoinha::::

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

A oração de uma palavra só



Vejam que texto maravilhoso, além de simples e coerente.
Bjos!!
:::Naza:::



A expressão da mais absoluta confiança está presente no momento da mais profunda solidão e senso de abandono e desamparo.

As pessoas que convivem comigo dificilmente me descreveriam como um homem de oração. Mas peço licença a Paulo, apóstolo, para usar suas palavras em minha defesa –'Ninguém me considere insensato! Ou então suportai-me como insensato, a fim de que também eu me possa gloriar um pouco. O que vou dizer, não o direi conforme o Senhor, mas como insensato, certo que estou de ter motivo de me gloriar'.
Sou um daqueles denunciados por William James, que ora simplesmente porque não consegue evitar a oração. Minha vida de oração não se explica por outra razão senão o mais profundo desespero. Durante muito tempo carreguei a culpa de orar por razões diversas – a busca da santidade, o amor ao Senhor (o famoso e piedoso 'buscar a Deus por quem Deus é') ou mesmo aquela intercessão generosa, solidária e compassiva. Mas encontrei consolo nas palavras de Thomas Merton: 'A oração é uma expressão de quem somos'.
A oração nunca me fez sentido. Para falar a verdade, ainda não faz. Também não consigo compreender a mecânica ou dinâmica processual da oração. Jamais consegui me ajoelhar aos pés de um deus deliberativo, que recebe as petições e súplicas das mãos do 'anjo protocolador' e as despacha à luz de critérios misteriosos. Não consigo imaginar um deus pensando se responde ou não à súplica de uma mãe no corredor do hospital ou considerando se atende ou não ao clamor de uma comunidade que pede chuva.
Alguém deve imaginar que Deus ouve as orações, avalia a questão e depois dá ordens aos seus anjos conforme sua perfeita vontade: 'Gabriel, faça com que aquele advogado desista da compra do apartamento, pois decidi que vou deixar que o casal que orou esta manhã feche o negócio'; ou 'Miguel, dê um jeito de aquele menino esquecer o agasalho e ter que voltar para buscar, porque a mãe dele está orando e eu vou poupá-lo do acidente que está para acontecer na esquina da escola'. Se o leitor acredita que as coisas de fato acontecem desta maneira, nada contra. Não tenho qualquer argumento para afirmar que Deus não faça ou não possa atender orações desse tipo. Respeito seu ponto de vista, até porque não duvido que você tenha inúmeras histórias de orações cujas respostas de Deus o levam a acreditar que as coisas funcionam assim mesmo.
Quando comecei a pensar nessas coisas, minha experiência de oração mudou muito, e para melhor. Tudo começou quando Jesus me ensinou a invocar a Deus usando a expressão Abba. Os historiadores, Joachim Jeremias por exemplo, afirmam que abba era a palavra do dialeto siro-ocidental aramaico que uma criança usava para se referir ao seu pai. O Talmud, comentário rabínico da Torah, diz que 'quando uma criança saboreia o trigo, aprende a dizer abba e imma', querendo dizer que 'papai' e 'mamãe' são as primeiras palavras de um pequeno recém-desmamado que está aprendendo a falar. Na verdade, a melhor tradução para abba seria 'papa' ou mesmo 'pa', algo como o mero balbuciar, assim como para imma, seria 'mama' ou simplesmente 'ma'.
O fato é que abba era um termo infantil, anterior à construção conceitual, despido de significados culturais, ainda não elaborados na mente, mas perfeitamente compreensível ao coração. A criança que pronuncia abba ou imma não detém qualquer conceito de pai ou mãe, não sabe o significado de expressões como pessoa, identidade, individualidade. Ignora o que é família, casal, irmão, irmã – quanto mais conceitos abstratos como sociedade ou comunidade. Tudo quanto uma criança que pronuncia abba sabe é que existe apenas um a quem se refere assim. Diante de muitos braços estendidos em sua direção, a criança identifica quem são seu abba e sua imma. é como se, intuitivamente, pensasse assim: 'Esse é meu abba, essa é minha imma; posso ir no seu colo ou lançar-me em seus braços. Ali estou suprida e segura'.
Joachim Jeremias relata que Jesus se dirigia a Deus 'como uma criancinha fala a seu pai, com mesma simplicidade íntima, o mesmo abandono confiante'. Jeremias considerou este Abba 'ipsissima vox de Jesus', isto é, maneira própria e original de falar do Filho de Deus. Os apóstolos assim compreenderam, e Paulo vai dizer mais tarde que o clamor Abba é ipsissima vox dos filhos de Deus, adotados na comunhão do Espírito Santo.
Muito provavelmente, Abba é a palavra com que Jesus invoca Deus Pai quando do seu brado final e triunfante do alto da cruz: 'Abba, nas tuas mãos entrego o meu espírito'. Logo, a expressão da mais absoluta confiança está presente no momento da mais profunda solidão e senso de abandono e desamparo. Eis a fé, como disse Martin Buber, como 'adesão a Deus'. Não a uma imagem de Deus, um conceito, uma idéia do divino. Mas uma adesão a Deus, uma adesão que transcende imagens, conceitos, idéias e também sensações e percepções. A fé como adesão a Deus tal qual a adesão de uma criança desmamada no colo de sua mãe: além, ou aquém, da consciência racional, que decodifica e disseca o Senhor como um cadáver sobre a mesa da academia.
Mas, ao mesmo tempo, trata-se de fé como adesão adulta, madura, capaz de transitar além, ou aquém, das sensações e percepções, ciente tão somente de que Deus está, Deus é, e que seus braços acolhem. A oração de uma palavra só, Abba, é pronunciada na mais tenra infância e na mais extrema maturidade. Entre os dois momentos da pronúncia do Abba está a prepotência de quem acredita compreender e manipular o Deus 'que habita em luz inacessível'.
Diante do Abba, a oração deixa de ser um arrazoado inteligente, ou uma ladainha de murmurações e súplicas que serão depois catalogadas em colunas de 'respondidas na data tal'. Diante do Abba, a oração é mais parecida com um suspiro, um gemido profundo, ou uma efusão de lágrimas; também é semelhante a um salto de alegria incontida, um literal derramar do coração. O Abba é aquele que transcende nossos dogmas, nossos sentidos e nossas manipulações. Mas é aquele que compreende e acolhe o que não dizemos pela simples razão de não sabermos o que dizer, ou como dizer. é aquele que recebe o peso dos nossos corações simultaneamente depositados aos pés da cruz e entregues em suas amorosas mãos, devolvendo ao aflito 'a paz que excede a todo o entendimento'.
Caso lhe seja possível compreender a oração com um estar diante daquele a respeito de quem pouco ou quase nada sabemos, exceto que é nosso Abba; se a oração é para você expressar diante dele o que lhe pesa no coração, através de gemidos profundos e um singelo balbuciar Abba, num salto de fé que transporta para além das sensações, percepções e conceitos; ou caso considere que um simples suspiro balbuciando Abba implica a mais profunda e legítima oração, então não apenas você vai orar mais, muito mais, como também – e principalmente – nunca mais será a mesma pessoa.

Ed René Kivitz
Extraído: Site cristianismo hoje