sábado, 1 de agosto de 2009

::31 dias (a)gosto de Deus:Mantendo a fome pela presença de Deus::


“Consultou Davi os capitães de mil, e os de cem, e todos os príncipes; e disse a toda a congregação de Israel: Se bem vos parece, e se vem isso do Senhor, nosso Deus, enviemos depressa mensageiros a todos os nossos outros irmãos em todas as terras de Israel, e aos sacerdotes, e aos levitas com eles nas cidades e nos seus arredores, para que se reúnam conosco; tornemos a trazer para nós a arca do nosso Deus; porque nos dias de Saul não vos valemos dela. Então toda a congregação concordou em que assim se fizesse; porque isso pareceu justo aos olhos de todo o povo. Reuniu, pois, Davi a todo o Israel, desde Sior do Egito até à entrada de Hamare, para trazer a arca de Deus de Quiriate-Jearim. Então, Davi, com todo o Israel, subiu a Baalá, isto é, a Quiriate-Jearim, que está em Judá, para fazer subir daí a arca de Deus, diante da qual é invocado o nome do Senhor, que se assenta acima dos querubins. Puseram a arca de Deus num carro e a levaram da casa de Abinadabe; e Uzá e Aiô guiavam o carro. Davi e todo Israel alegravam-se perante Deus, com todo o seu empenho; em cânticos, com harpas, com alaúdes, com tamborins, com címbalos e com trombetas. Quando chegaram à eira de Quidom, estendeu Uzá a mão a arca para a segurar, porque os bois tropeçaram. Então, a ira do Senhor se acendeu contra Uzá e o feriu, por ter estendido a mão à arca; e morreu ali perante Deus. Desgostou-se Davi, porque o Senhor irrompera contra Uzá; pelo que chamou àquele lugar Perez-Uzá, até o dia de hoje. Temeu Davi a Deus, naquele dia, e disse: Como trarei a mim a arca de Deus? Pelo que Davi não trouxe a arca para si, para a Cidade de Davi; mas a fez levar à casa de Obede-Edom, o geteu. Assim, ficou a arcar de Deus com a família de Obede-Edom, três meses em sua casa; e o Senhor abençoou a casa de Obede-Edom e tudo o que ele tinha.” (1Cr 13.1-14.)

Veja só essa frase no verso 12: “Temeu Davi ao Senhor naquele dia, e disse: ‘Como trarei a mim a arca de Deus’.” Já o Livros dos Atos (At 15.16) nos diz: “Cumpridas essas cousas, voltarei e reedificarei o tabernáculo caído de Davi, e levantando-o de suas ruínas restaurá-lo-ei.” A vontade de Deus, portanto, é restaurar o tabernáculo de Davi. No Velho Testamento existiram outras construções extraordinárias, esplêndidas. O tabernáculo de Moisés foi a primeira construção sagrada dos hebreus, designada, ou melhor, direcionada pelo próprio Deus, que instruiu como se faria o tabernáculo. No entanto, não vemos em lugar algum que Deus deseje restaurar o tabernáculo de Moisés.

Sabemos que Salomão, filho de Davi, edificou o templo. Otemplo nada mais era do que o tabernáculo com dimensões ainda mais extraordinárias. Era uma grande maravilha, portentoso, maravilhoso algo de fato grandioso! Todavia, no Novo Testamento, vemos Jesus dizendo que não ficaria pedra sobre pedra daquele templo, mas Jesus não disse que depois aquele templo seria restaurado novamente. Entretanto, no Livro de Atos, vemos que a vontade de Deus é restaurar o tabernáculo de Davi. Por que Deus deseja restaurar o tabernáculo de Davi? Por que esse tabernáculo foi especial para Deus? O motivo é muito simples. O tabernáculo de Davi foi fruto de uma paixão, de um desejo, de uma ânsia genuína pela presença de Deus. O tabernáculo de Davi não foi produto de um ritual ou da orientação explícita de Deus e é isso que o torna mais extraordinário! Deus não disse para Davi que queria um tabernáculo novo, nem lhe deu modelo algum, mas Davi, de alguma maneira que nos escapa, de uma maneira misteriosa, foi capaz de perceber o que estava no coração de Deus.

Quantos de nós estamos sinceramente interessados no coração de Deus? Não devemos,portanto, limitar o Deus a quem servimos. Eu tenho visto o que Deus pode fazer em minha cidade. Da mesma forma, sua cidade será tocada pelo Senhor e Ele quer usá-lo com o instrumento para isso.

No trecho do Primeiro Livro de Crônicas que lemos no início deste capítulo, Davi nos mostra que não é tão simples trazer a glória de Deus, e mais ainda, não é tão simples mantê-la. Se a glória de Deus estiver em nosso meio, ela atrairá as pessoas; mas, se a luz não está entre nós, nada acontecerá.

O grande desafio não é fazer nada a primeira vez. Sei que as pessoas têm medo de fazer as coisas pela primeira vez, dar aula, pregar, fazer encontros etc. Não tenho receio com a primeira vez de coisa alguma, pois, apesar da inexperiência e da falta de prática, sempre será bom, Deus sempre abençoará. O que não é abençoada em grande parte não é a primeira vez, mas sim a décima, a quinquagésima, a centésima. É isso que é o sério e difícil de manter.

O texto fala que, nos dias de Saul, o povo não se valeu da arca, o que nos fala de ficar experiente, independente de Deus, achando que se pode fazer sozinho. Estes são dias de começarmos de novo, recomeçarmos como igreja e de retomarmos a nossa paixão original, o nosso primeiro amor. Depois de grandes vitórias é que acontecem os maiores fiascos, as maiores derrotas! Deus tem muito mais e não há limites para Ele. O Senhor é um oceano. Nós somos como conta-gotas à beira da praia, não há risco de esvaziarmos a Deus, Ele sempre tem mais. Se quisermos medidas maiores de Deus, temos que retomar os princípios.

1. A intimidade traz a bênção, mas o inverso não ocorre

Davi não estava preocupado em buscar a bênção de Deus. Ele não queria ter mais ouro em Jerusalém, mais casas, mais vitórias nas guerras. Em lugar algum do texto vemos Davi com essa motivação. Todavia, vemos um clamor em seu coração sobre como ele iria trazer a arca de Deus.

O tabernáculo tinha três partes: o átrio, o lugar santo e o santo dos santos. A arca simboliza a presença manifesta do Senhor e ficava no lugar mais íntimo e secreto do tabernáculo, o santo dos santos, onde somente o sacerdote, uma vez ao ano, no dia da expiação, podia entrar para aspergir o sangue em cima da arca. Sobre ela, dois querubins de ouro maciço, com as asas abertas, de frente um para o outro e, no meio deles, a chama da glória de Deus brilhava. Era ali, onde o sangue era aspergido, que Deus falava com os homens, com Moisés e, uma vez no ano, com o sumo sacerdote. E Davi queria essa arca.

Você quer prosperidade de Deus? Busque a Deus! Ponha a arca de Deus no seu trabalho, no seu casamento, na sua empresa, busque a intimidade com o Todo- Poderoso, pois, quando você toca o céu, a terra é abalada. Quando você toca em Deus, você toca em todas as bênçãos, pois todas elas estão em Cristo Jesus. Aquela arca não era mais do que um símbolo da presença manifesta do Senhor Jesus.

Deus, em sua onipresença, está presente em todo lugar, mas a sua glória está reservada para aqueles que lhe são íntimos, que anseiam pela sua presença. É esse o meu desafio a você. Muitos procuram bênçãos, prosperidade etc., mas quantos estão procurando a glória de Deus, a arca de Deus? Nada há de errado em buscar a bênção, mas é melhor ter o dono da bênção, pois assim se tem tudo! O que você prefere? Ter um carro e estar longe de Deus, ou estar perto de Deus e ter todas as coisas? Busque ao Senhor. Davi não queria apenas uma bênção, ele queria intimidade com Deus. Ele sabia que, buscando a intimidade, teria a bênção.

2. Sinceridade apenas não substitui a verdadeira espiritualidade

Muitos de nós dizemos: “Eu sou sincero, o que Deus olha é a sinceridade!”, mas há quem use essa desculpa apenas para ser arrogante e carnal e justificar a indelicadeza, a brutalidade, a aspereza: “Eu sou assim, o que eu tenho para falar, eu falo na cara; sou sincero!” Há quem goste desse tipo de gente?

Ninguém precisa ver a sujeira de ninguém. Se quiser mostrar, mostre primeiro para Deus. Ninguém vai se desculpar com Deus, quando Ele disser: “Você agiu mal”, simplesmente respondendo: “Senhor, pelo menos eu fui sincero”. Tem gente que é sinceramente ladrão, corrupto, adúltero. Davi era sincero e resolveu trazer a arca, então ficou sabendo que arca havia sido roubada pelos filisteus e procurou saber o que havia acontecido (1Sm 5-6.12).

Quando foi trazer a arca, em vez de procurar saber o padrão de Deus, Davi a colocou em carros de boi, com dois de seus soldados mais fortes para irem guardando a arca. Veja que é tudo muito sincero, é o melhor para Deus. Mas de repente os bois tropeçaram e Uzá estendeu a mão para segurar a arca e impedir que ela caísse no chão. O texto narra que ele foi ferido por causa de sua irreverência e morreu diante de Deus. Que coisa! Queriam a arca de Deus e, ao invés de ter a presença de Deus, tiveram morte. Todos ficaram tristes, mas eles eram “sinceros”.

Sinceridade só não basta, é preciso seguir o padrão de Deus! Muitos acham que para cantarem no louvor, ou qualquer outra coisa que quiserem fazer, se forem sinceros, estará bom. É um engano! Se quisermos a glória de Deus, temos que trazê-la da maneira dele, não da maneira do mundo!

Ministros de louvor não são animadores de auditório. O carro de boi, no qual transportaram a arca, nos fala de métodos humanos, de mentalidade natural, compreensão natural. Muitas vezes a preocupação em agradar o povo é grande demais.

Há pessoas que vão para as igrejas em busca de conforto, de sentir algo, de ouvir algo. Não são muitos os que vão oferecer algo a Deus ou por causa dele. Quando temos um povo, dentro da igreja, que age assim, as coisas são revolucionárias. Muitas igrejas transformam o culto em espetáculo. Não gostei quando alguém me disse: “Pastor, trouxe aqui o fulano para conhecê-lo, porque você é tão engraçado”. Eu me senti um rato de circo, fui para casa e chorei. Eu não quero ser engraçado, a Bíblia não diz que Jesus era engraçado. Tampouco Paulo, Moisés ou Davi são descritos como engraçados. A Bíblia diz que eles eram homens de Deus. E é isso o que eu quero ser.

Eu quero que a presença de Deus chegue a ponto de o ambiente ficar tão denso que todos sejam tocados. É isso que faz a diferença e não ter um culto interessante. Igreja não é entretenimento, mas sim um ambiente para sermos cheios da vida, da unção e do poder de Deus ou para recebermos a disciplina do Senhor, para sermos limpos pela Palavra. Não queremos carro de boi, não queremos entreter os santos, estamos aqui em função do Senhor.

3. Trazer a glória de Deus dá trabalho
A arca era um móvel pesado, revestido por dentro e por fora de ouro, um dos metais mais pesados e mais densos que existem. Não deveria ser fácil carregá-la. Davi trouxe a arca em um carro de boi porque era mais fácil do que trazela nas costas. Só depois do acidente Davi foi pesquisar e descobriu que eram os levitas que deveriam carregá-la (2Sm 6.9-18).

Se, na primeira vez, Davi não conseguiu trazer a arca, na segunda vez ele conseguiu, pois entendeu que havia um padrão de Deus. Quando nós buscamos a glória de Deus, as coisas na verdade ficam mais difíceis. Os métodos de Deus, ao contrário do que imaginamos, não são os mais agradáveis, às vezes são os mais trabalhosos. Quando se faz algo genuinamente para Deus, as coisas às vezes não vão melhorar. É provável que, por um momento, até se tornem mais difíceis. O padrão de Deus é o caminho estreito da cruz.

Quando colocou a arca sobre o carro de boi, Davi quis diminuir o serviço. Todavia, a arca foi levada da casa de Obede-Edom até Jerusalém (cerca de vinte quilômetros) por dois levitas, nos ombros. Uma arca de um metro de profundidade por um metro e meio de comprimento, toda cheia de ouro, era muito pesada! E o caminho foi longo e entrecortado. A cada seis passos eles sacrificavam ao Senhor. Você consegue imaginar? Isso deu muito trabalho, árduo! Mas muitos querem a glória de Deus automática, barata, sem necessidade de busca, de intensidade, de clamor, achando que as coisas de Deus são como um show de Hollywood. A glória de Deus vem quando nós, como Igreja, estamos dispostos a pagar o preço para obtê-la. E isso, às vezes, implica em esforço. Deus não se manifesta para quem é passivo, indisposto, preguiçoso. Temos que suar a camisa!

Deus só aceita o que tem valor e só o que tem suor envolvido tem valor. Por isso Deus não está interessado em ofertas de ganhadores de loteria. Deus não irá nos abençoar à maneira do mundo, através de mágica, do que não envolve esforço, mas apenas o estalar de dedos. A glória de Deus vem por milagre e milagre é fruto do trabalho de Deus. Sãos seis passos e o sacrifício de um animal! Suor descendo e o sangue do sacrifício os envolvendo. Como Davi chegou a Jerusalém? Suado, cansado! A glória de Deus não é fruto de mágica.

4. Deve haver um ambiente preparado para a glória de Deus

Deus não age em qualquer ambiente. Se nós queremos que Deus faça, deve haver o ambiente. Quando você for ao culto, vá para construir um trono de adoração e louvor ao Senhor! O salmista canta: “Contudo, tu és santo, entronizado entre os louvores de Israel.” (Sl 22.2.) Há uma versão desse verso que diz que “o Senhor se assenta no trono de louvores”. Em outra versão, em japonês, diz que “o nosso louvor é como uma grande cadeira onde Deus se assenta para governar”. Que coisa linda! Um lugar onde o espírito de Deus tem ambiente.

Eu fico observando, muitas pessoas chegam atrasadas à reunião e ainda esperam que haja ambiente para a glória de Deus. Elas chegam atrasadas quase sempre porque vão às reuniões para ouvir um pouquinho da Palavra. Mas espera aí. Você vai às reuniões para ouvir a Palavra ou oferecer sacrifícios de louvor? Sem um ambiente, se um trono para Deus se assentar, não haverá glória de Deus para nós!

A palavra “glória” no hebraico é kadod, que significa “peso, algo denso, pesado”. Isso significa que a glória de Deus tem um peso e quando Ele quer manifestar a sua presença e a sua glória, Ele procura por um ambiente capaz de sustentar o peso de sua presença. Se não há tal ambiente, Ele não se manifesta! Quantos de nós queremos realmente participar da edificação de um trono para o Senhor vir com a sua glória?

Para isso, há a necessidade de compromisso, de disposição para guardar um ambiente apropriado, santo, voltado para o Senhor, de fome de Deus e de intensidade. Eu não quero participar de uma igreja que não seja intensa, com pessoas que não são literalmente desesperadas por Deus e por sua presença.

Há muitos que ainda são indiferentes, passivos, sem desejo pelas coisas de Deus, sem anseio pelas coisas de Deus. Como Ele pode agir em um ambiente assim? Nós precisamos guardar o nosso ambiente para continuarmos avançando na glória de Deus como Davi fez.

5. Não tenha receio de mudar o padrão da religião

Não tenha receio de ir para fora do padrão da religião. A religião daquela época era o tabernáculo! Religião é o ritual sem a presença de Deus. Um ritual vazio, feito mecanicamente. Às vezes tenho vontade de começar a reunião pregando e deixar o louvor para o final, outros dias, nem quero fazer louvor.

Alguns crentes são viciados em emoção passageira, em sentir calafrios. Quando há um pregador estrangeiro, ele já sente o calafrio só de ouvi-lo dizer “aleluia” em inglês. Ainda tenho culpa se você não tem unção.” Nós não devemos querer meros calafrios na espinha, mas sim a glória de Deus, a cura, a libertação e a salvação genuínas.

Não é errado sentir calafrios, mas não se sente calafrio só na igreja. Uma vez, ouvindo a orquestra sinfônica nacional tocando com o maestro Isaac Karabtchevsky, eu arrepiei tanto que cheguei a pensar que o maestro tivesse unção. Quase falei em línguas! O que acontece é que confundimos demais a emoção do momento com a realidade. A emoção tem o seu lugar, não dá para servir a Deus sem emoção, mas não fiquemos só nisso, ela tem que resultar em realidade. Mas não use isso como motivo para achar que você tem que ficar no banco sem fazer nada.

6. Não se pode preservar dignidade se você quer buscar a divindade

A Bíblia diz que “Davi dançava com todas as suas forças diante do Senhor; e estava cingido de uma estola sacerdotal de linho” (2Sm 6.14.) Davi usava uma roupa que ele não poderia estar vestindo, ele não era sacerdote. Ele era da tribo de Judá e a tribo sacerdotal era a tribo de Levi. Mesmo assim ele vestiu uma estola sacerdotal e resolveu dançar diante da arca, ou seja, abriu mão de tudo ao redor!

Davi resolveu dançar diante de Deus com toda a sua força. Mical, sua esposa, viu e o repreendeu: “Que bela figura fez o rei de Israel, descobrindo-se, hoje, aos olhos das servas de seus servos, como, sem pejo, se descobre um vadio qualquer!” (2Sm 6.20). Davi estava voltando para abençoá-la, mas ele não abençoou e ela ficou estéril para o resto da vida. A igreja fica estéril quando perde a capacidade de se perder, de se soltar na presença de Deus. Muitas igrejas vivem debaixo dessa maldição de esterilidade e aridez por terem parado para criticar os outros.

Temos que nos tornar como crianças. Uma criança quando está na hora de comer, não fica ponderando. “O pastor está pregando e eu não posso berrar, embora esteja morrendo de fome.” Ela abre a boca e, se demorar, vai berrar mais ainda. Não está nem aí para ninguém! Temos que ser como crianças se quisermos entrar no Reino dos céus. O problema é que nos preocupamos muito com a opinião dos homens. Busquemos a aprovação de Deus e esqueçamos a aprovação dos homens.

Vejamos o exemplo de Bartimeu. Ele foi o único a ser ouvido naquela ocasião, pois não se importou com os homens. Ele determinou o que queria: “Jesus, filho de Davi, tem compaixão de mim!” De longe seus gritos podiam ser ouvidos e certamente alguém o mandou se calar, pois estava incomodado. Todavia, ele não quis nem saber e recebeu a bênção de Deus! Você tem que cultivar sua expressividade, pois, quanto mais apático, morto e inexpressivo, menos receberá de Deus. Atraia a atenção dele!

7. A glÓria de Deus será edificação ou tropeço

A Bíblia diz que a arca ficou na casa de Obede-Edom e Deus abençoou tudo o que ele tinha. Por outro lado, Uzá encostou-se à arca e morreu. A arca é a mesma, para um trouxe morte; para o outro, bênção. A glória de Deus é a mesma, para um será bênção, para o outro será maldição. O problema não está na glória e em Deus, mas na atitude. Mical ficou estéril por não ter passado no teste. A glória de Deus é teste para todo mundo, ninguém pode ficar indiferente à arca de Deus. O sol é o mesmo, mas, quando bate no barro, ele endurece; já ao bater na cera, ela amolece! Tudo depende da natureza do material. Qual é a sua atitude? De receber ou de resistir?

Por último, a Bíblia diz que Davi clamou: “Como trarei a mim a glória do Senhor?” A glória de Deus é como uma lâmpada e nós procuramos seu interruptor noescuro. Nós estamos tateando ainda para achar o interruptor. Estamos tateando quando oramos, dançamos, pulamos, ajoelhamos e levantamos, e quem chega de fora fica olhando e pensando. “O que esse povo está fazendo?” A cena pode até parecer cômica, mas estamos tateando para achar o lugar que acende a luz.

Quando nós acharmos a luz de Deus, ela será acesa. Às vezes, tatear parece estranho para muitos, mas o nosso tatear mostra apenas o nosso anseio. Quer saber como trazer a luz da glória de Deus? Faça um propósito com Deus e renove a sua fome original, seu primeiro amor!

::Pr. Aluízio Antônio.
(Extraído do site Lagoinha.com)